quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ESTAGIO DE VIVENCIA - 2º SEMESTRE 2008

Observação - 2º semestre - 1ª, 2 ª e 3 ª série do ensino médio.
INTRODUÇÃO
Mais uma vez, atendendo ao pedido da disciplina de Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente, ofertada no 3º ano do curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina e ministrado pela Prof. Dr. Rosely Sampaio Archela, este relatório tem como objetivo a discrição da observação realizada em sala de aula entre os dias 06 e 14/11/08 na 1ª, 2 ª e 3 ª série do ensino médio do Colégio Estadual Willie Davids no período da noite. Sob a supervisão do Prof. Alexandre Orsi (professor formado pela UEL) foram observadas 10 aulas da disciplina de Geografia, onde foi possível analisar além do conteúdo ministrado em sala aula, atividades desenvolvidas pelo professor, atividades desenvolvidas pelos alunos e alguns temas de suma importância para construção de uma carreira docente futura. Entre alguns temas, podem-se analisar também temas como indisciplina, sexualidade, violência e outros.A observação feita pelos discentes Valter Vinícius V. Alves e Lucas Gusmão Mendes tem como finalidade aproximar os mesmos da realidade escolar e analisar empiricamente todos os problemas levantados teoricamente em sala de aula nas discussões em grupo e nos textos lidos.
OBSERVAÇÃO E ANÃLISE

A observação foi realizada nos dias 06, 07. 13 e 14/11/08 em três turmas de 1ª, 2 ª e 3 ª série do ensino médio. As turmas 1ºD, 2º C e 3º B. Dessa vez, diferente da primeira observação realizada na primeira metade do ano, tivemos a oportunidade de observar três turmas diferentes, onde foi evidente diferenças desde o comportamento dos alunos até o interesse e atenções dos mesmos dentro de sala de aula. Um ponto positivo que acho necessário constar é que por termos assistido três aulas em cada turma e 4 em uma em especial, podemos ter um maior contato com os alunos, podendo nos aproximar de alguns e identificar vários perfis de alunos como os disciplinados e indisciplinados ou o “aluno-problema”.


PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA AULA

As três primeiras aulas observadas foram consecutivamente na 1ºD, 2º C e 3º B numa sexta-feira chuvosa, o que fez com que houvesse uma diminuição na presença dos alunos em sala de aula. Neste dia o que ocorreu nessas aulas foi à apresentação de uma das chapas concorrentes para a eleição do novo diretor e vice-diretor do colégio que tinha como membro participante o professor Alexandre. Esse processo eleitoral tomou praticamente todo o tempo das aulas, sobrando em médio 15 minutos para alguma atividade. Na 1º D o professor usou o restante da aula para dar vistos nas atividades desenvolvidas na aula anterior, no 2º C foram tiradas algumas dúvidas da aula passada e também dado os vistos nos cadernos. No 3º B a turma por ser mais madura a disciplina era mais freqüente e após o discurso do candidato a direção do colégio o professor junto aos alunos decidiram detalhes da formatura dessa turma.

QUARTA AULA

Novamente no 1º D pude perceber que a sala tem realmente um número bem reduzido de alunos, certa de 15 no máximo. Nessa aula o tema foi Natalidade e Estado. Partindo de um texto do livro didático, a metodologia usava foi o pedido de leitura desse texto, onde após essa leitura uma breve explicação de como o Estado influencia na natalidade de seus respectivos países foi dada. A partir das explicações dadas em sala e da leitura do texto os alunos responderam três questões também do livro didático. Alguns alunos encontravam-se dispersos e outros por não terem prestado atenção não sabiam qual era a atividade a ser feita.

QUINTA AULA

Antes de a aula começar no 3º B, um profissional das Forças Armadas Brasileira (FAB) fez uma breve divulgação das vagas remanescentes para 2009, convocando os interessados. Na seqüência, com o tema Hidrelétricas, problemas ou benefício, a metodologia utilizada foi a mesma, leitura do livro didático e discussão.
A indisciplina nesta aula foi praticamente generalizada. Alguns poucos alunos desenvolverem a atividade proposta e outros saiam e entravam da sala como se não tivessem um professor presente. O que ficou marcado foi que dois alunos, um aluno e uma aluna ligaram seus celulares e ficaram ouvindo música na sala de aula. O pedido para desligar a música feito pelo professor só foi feito porque alguns alunos que tentavam concretizar a atividade reclamaram do barulho. A aula seguiu neste ritmo até o fim.

SEXTA AULA

A sala do 2º C está lotada de alunos e a indisciplina neste caso aumenta de forma difícil de ser controlada. Os alunos dessa turma e de algumas outras do colégio tem a mania de fazer uma “vaquinha” mesmo no meio das aulas e saem colégio para comprar sorvete. Os mesmo são consumidos dentro da sala de aula sem nenhum problema e sem nenhum questionamento por parte da direção e de professores.
O tema desta vez foi - Setor terciário de Serviços e Subemprego. O professor de forma oral fez algumas correções nas atividades escritas para toda a sala.

SÉTIMA AULA

No 1º D do ensino médio, dando seqüência às observações e a aula em si, o tema ainda percorria as Políticas Demográficas. Nesta aula foi usado um texto do livro didático sobre as políticas demográficas da França e seus desdobramentos para manter uma estrutura de trabalhadores assalariados e contribuintes palpável para a manutenção e o crescimento da economia francesa.

OITAVA AULA

De volta ao 2º D, a sala mais cheia de alunos e mais indisciplinada que podemos observar, o tema foi a Emenda 3. Foi explicado que o trabalhador é forçado a se tornar pessoa jurídica e emitir nota fiscal, como se fosse uma empresa. Com isso deixa de receber 13º, ferias, FGTS, vale transporte, vale refeição, assistência medica, aposentadoria e outros benefícios. Quando esse tipo de conteúdo se aproxima mais da vida cotidiana dos alunos é fato uma maior atenção na explicação e nas contribuições e aumento da participação dos alunos.

NONA AULA

Na penúltima aula de nossas observações realizada no 3º D, foi dada continuidade nas questões energéticas, dessa vez tendo como foco a questão do petróleo. Foi dada uma pequena explicação das políticas mundiais do petróleo, OPEP e outras organizações como também um breve resumo da política brasileira através da Petrobras. Foram relatados aspectos como sustentabilidade nacional, importância da estatal para o pais e seus últimos descobrimentos e conseqüente alta no preço de suas ações. No final da aula foi pedido que os alunos respondessem duas perguntas do livro didático e que em casa estudassem para a prova que seria realizada na próxima aula.

DECIMA AULA

Chegando ao fim dessa fase da disciplina de Ensino de Geografia e Estágio de Vivência docente, podemos observar a ultima aula da segunda parte das exigências da disciplina.
Nessa aula, que aconteceu no 1º D, foi dado aos alunos uma avaliação. Como de rotina, sentamos nos fundos da sala e observamos o processo. Mesmo sendo um dia de avaliação podemos perceber muita conversa e brincadeiras dentro da sala de aula. É difícil acreditar que se possa fazer uma boa prova naquela situação de euforia e displicência, o que nos faz refletir e com uma grande preocupação nosso papel futuramente dentro de sala de aula e que metodologia utilizar para uma melhor qualidade das aulas e do aproveitamento das mesmas.

CONCLUSÃO
Finalmente chegamos ao final de mais uma disciplina e dessa vez mais orientados e menos amedrontados. Os textos lidos em sala de aula e todas as atividades realizadas poderiam gerar equívocos sem essa prática de analise proporcionada pela disciplina de Ensino de Geografia e Estágio de Vivência docente e de Psicologia da Educação.Se a nós só fosse possível se fechar em textos em sala de aula, isso poderia causar grandes decepções e inseguranças. A práxis aqui realizada proporciona a nós, futuros professores, um quadro atualizado da realidade escolar, no que diz respeito ao papel do aluno e do professor no ensino, aprendizagem e no desenvolvimento social desses jovens e adolescentes numa formação não só apenas para o conhecimento, mas também para prepará-los para a vida cotidiana dentro e fora de sala de aula.

OFICINA - SEGUNDO SEMESTRE

ESTUDO DO MEIO

Tema da aula: ESTUDO DO MEIO – Localização e percepção espacial
Série: 7ª Série do Ensino Fundamental
Data: x
Carga Horária: 1 hora/aula

1) OBJETIVOS:

Com base na apresentação de alguns conceitos e discussões pertinentes ao assunto, o objetivo da aula é fazer com que os alunos saibam se orientar através de mapas, utilizar instrumentos de orientação (no caso, a bússola) e analisar o espaço à sua volta com um olhar crítico.

2 – CONTEÚDOS:

Por tratar-se de uma aula prática, partiu-se do pressuposto que os conteúdos teóricos já teriam sido dados na aula anterior, no qual o professor apenas se encarregaria de apresentar a bússola aos alunos, explicando-lhes como usá-la.

3 – METODOLOGIA:

Partindo do pressuposto que os alunos já tenham tido uma explicação teórica sobre o assunto, busca-se através da entrega de algumas imagens de satélite (retiradas do Google Earth), que cada grupo localize-se no mesmo e anote a trajetória que irão fazer no roteiro pré-estabelecido pelo professor, no trabalho de campo. Após situarem a região ‘norte’ no mapa e saberem do roteiro a ser seguido por cada grupo, os alunos deveriam anotar alguns elementos positivos e negativos vistos durante o trajeto, além de apontar possíveis sugestões para solucionar os aspectos negativos encontrados por eles. Esse trajeto deveria ser realizado em aproximadamente 20 minutos e em seguida o professor coletaria os dados anotando-os na lousa para discuti-los na sala.

4 – MATERIAIS UTILIZADOS:

- Quadro negro e giz
- Bússola
- Imagem de satélite (Google Earth)
- Caneta

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Introdução

Lucas Mendes é graduando do curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Este Portifólio tem como base, auxiliar nas atividades desenvolvidas na Disciplina Estágio de Vivência Docente e Ensino de Geografia.
Aqui você encontrará desde resenhas e trabalhos desenvolvidos para essa disciplina, como também outras informações, tais como relatos de estágios e afins.

Artigos e Resenhas

PCN – Geografia Humana - Ensino Fundamental

A Educação E Cidadania: Uma Questão Mundial
A educação está na pauta das discussões mundiais. Em diferentes lugares do mundo discute-se cada vez mais o papel essencial que ela desempenha no desenvolvimento das pessoas e das sociedades. Documentos de órgãos internacionais apresentam reflexões sobre a educação e fazem uma análise prospectiva em que destacam alguns aspectos.
• Neste final de milênio, os dividendos das importantes descobertas e dos progressos científicos da humanidade convivem com desencantamento e desesperança, alimentados por problemas que vão do aumento do desemprego e do fenômeno da exclusão, inclusive nos países ricos, à manutenção dos níveis de desigualdade de desenvolvimento nos diferentes países. O aumento das interdependências entre nações e regiões contribuiu para colocar o foco nos diferentes desequilíbrios, entre ricas e pobres, como também entre “incluídos” e “excluídos” socialmente, no interior de cada país; com a extensão dos meios de informação e de comunicação evidenciaram-se também modos de vida e de consumo de uma parcela dos habitantes do planeta em contraposição a situações de miséria extrema.
• Embora parte da humanidade esteja mais consciente das ameaças que pesam sobre o ambiente natural e da utilização irracional dos recursos naturais, que conduz a uma degradação acelerada do meio ambiente que atinge a todos, ainda não há meios eficientes para solucionar esses problemas; além disso, a crença de que o crescimento econômico pudesse beneficiar a todos e permitisse conciliar progresso material e eqüidade, o respeito da condição humana e o respeito à natureza, nem sempre exercido.
• Com o fim da guerra fria, vislumbrou-se a possibilidade de um mundo pacificado. No entanto, as tensões continuam a explodir entre nações, grupos étnicos ou a propósito de injustiças acumuladas nos planos econômico e social.
• Num contexto mundial, marcado pela interdependência crescente entre os povos, pressupõe-se que é preciso aprendermos a viver juntos no planeta. Mas como fazê-lo se não formos capazes de viver em nossas comunidades naturais de pertinência: nação, região, cidade, bairro, participando da vida em comunidade?
Diante de tantas questões, muitas das quais sem respostas definitivas, há pelo menos uma certeza: a de que as políticas para a educação não podem deixar de se interpelar por esses desafios. Contribuindo para tal reflexão, alguns documentos apontam tensões consideradas centrais e que merecem ser analisadas.

A tensão entre o global e o local, ou seja, entre tornar-se pouco a pouco cidadão do mundo sem perder suas raízes, participando ativamente da vida de sua nação e de sua comunidade. Num mundo marcado por um processo de mundialização cultural e globalização econômica, os fóruns políticos internacionais assumem crescente importância. No entanto, as transformações em curso não parecem apontar para o esvaziamento dos Estados/Nação. Pelo contrário, a busca de uma sociedade integrada no ambiente em que se encontra o “outro” mais imediato, na comunidade mais próxima e na própria nação, surge como necessidade para chegar à integração da humanidade como um todo. É cada vez mais forte o reconhecimento de que a diversidade étnica, regional e cultural continuam a exercer um papel crucial e de que é no âmbito do Estado/Nação que a cidadania pode ser exercida.

Alguns dados recentes: Sobre a educação brasileira
O quadro educacional brasileiro é ainda bastante insatisfatório. Alguns indicadores quantitativos e qualitativos mostram o longo caminho a percorrer em busca da eqüidade.
Comparações com outros países em estágio equivalente de desenvolvimento colocam o Brasil em desvantagem na área da educação.

A questão do analfabetismo
Pode-se dizer que o analfabetismo no Brasil é, hoje, um fenômeno localizado: enquanto a região Sudeste, por exemplo, apresenta uma taxa inferior a 5% de analfabetos com 15 anos ou mais de idade, a região Nordeste apresenta, nessa faixa, uma taxa superior a 30%.


Ensino Fundamental - Uma Prioridade
O ensino fundamental compõe, juntamente com a educação infantil e o ensino médio, o que a Lei Federal nº 9.394, de 1996 — nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional —, nomeia como educação básica e que tem por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante:
“I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.”

Geografia
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Geografia fundamentam-se numa abordagem teórica e metodológica que procura contemplar os principais avanços que ocorreram no interior dessa disciplina. Entre eles, destacam-se as contribuições dadas pela fenomenologia no surgimento de novas correntes teóricas do pensamento geográfico, as quais se convencionou chamar de Geografia Humanista e Geografia da Percepção. Sem abandonar as contribuições da Geografia Tradicional, de cunho positivista, ou da Geografia Crítica, alicerçada no pensamento marxista, essas novas “geografias” permitem que os professores trabalhem as dimensões subjetivas do espaço geográfico e as representações simbólicas que os alunos fazem dele.

Bibliografia:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Desporto: Secretaria da Educação Fundamental. PCN - Parametros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos – Introdução. Brasilia: SEF, 1998

PCN – Temas Transversais – Trabalho e Consumo - Ensino Fundamental
Terceiro e Quarto ciclos

1- De acordo com os PCN’s o conceito de transversalidade não se reduz à interdisciplinaridade. Apresentação de uma proposta de trabalho a partir do Tema Transversal Trabalho e Consumo:
Entende-se a escola como uma organização que trabalha — que trabalha com uma tarefa específica e que, com seu trabalho, prepara futuros trabalhadores —, reproduzindo parcialmente as representações, valores e condições de trabalho mais gerais, a hierarquia, a especialização, a precarização do trabalho formal, o impacto das novas tecnologias. Está, portanto, condicionada por fatores estruturais. Pode, porém, desempenhar um papel importante na inclusão dos grupos sociais discriminados ou desfavorecidos, ainda que isso dependa fundamentalmente de políticas públicas (de alimentação, de habitação, saúde e de renda), assim como de investimentos diretos que modifiquem as condições de salário e de trabalho dos educadores.
Na discussão sobre a relação entre escola e trabalho o que se afirma é que garantir aos alunos sólida formação cultural, favorecendo o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes de cooperação, solidariedade e justiça contribui significativamente tanto para a inserção no mercado de trabalho quanto para a formação de uma consciência individual e coletiva dos significados e contradições presentes no mundo do trabalho e do consumo, das possibilidades de transformação.
De forma sucinta, o trabalho pode ser definido como a modificação da natureza operada pelos seres humanos de forma a satisfazer suas necessidades. Nessa relação, os homens modificam e interferem nas coisas naturais, transformando-as em produtos do trabalho. O trabalho, ao mesmo tempo que organiza e transforma a natureza, organiza e transforma o próprio homem e sua sociedade. O trabalho não é uma categoria abstrata ou sem localização histórica. Cada sociedade cria suas formas de divisão e organização do trabalho, de regimes de trabalho e de relação entre as pessoas no e para o trabalho, além de instrumentos e técnicas para realizá-lo. Por isso varia também aquilo que é considerado trabalho e o valor a ele atribuído.

Proposta de Trabalho:
Juntamente com professores de outras disciplinas discutir o tema de forma a compreender a Divisão Territorial do Trabalho, os processos de consumo na sociedade atual, as tributações, sendo esse trabalho para o professor de Geografia. Já o professor de Português, pode trabalhar as relações de consumo e propagandas. Sendo dever do professor de História elucidar a questão do trabalho e exploração de mão de obra. Com o professor de matemática, este pode trabalhar as relações de juros e tributos.

Transversalidade
Nos parâmetros curriculares nacionais os conteúdos do tema transversal trabalho. E consumo encontram-se transversalizados nas diferentes áreas, chamando-se a atenção Para o fato de que algumas conformam parcerias privilegiadas com o tema.

Trabalho e Consumo dialoga estreitamente com os outros temas transversais. Destaca-se a relação existente entre os conteúdos do tema Trabalho e Consumo com Meio Ambiente e Saúde. Esses temas se entrelaçam em diversos momentos mostrando a convergência entre os vários debates tratados nos diferentes temas transversais. Os conteúdos e objetivos de Ética norteiam este tema, através da discussão sobre responsabilidade, solidariedade, justiça. Orientação Sexual aprofunda a discussão sobre gênero, que aparecem neste documento sob a perspectiva da situação da mulher no mercado de trabalho e na divisão do trabalho doméstico. Pluralidade Cultural brinda o suporte para a discussão sobre diversidade e desigualdade. Além disso, apresenta conteúdos que retomam, na perspectiva da pluralidade, questões aqui tratadas, como ao trabalhar com a organização familiar e a partilha das responsabilidades. Trata-se de uma abordagem sobre o trabalho doméstico, problematizando sua tradicional divisão de gênero e enfatizando a igualdade de direitos e deveres de homens e mulheres. Neste mesmo bloco, ao discutir a vida comunitária, discute os dilemas do trabalho. O mesmo pode ser dito dos conteúdos que retomam características culturais, de organização política e inserção econômica de diferentes grupos humanos presentes na formação do Brasil e os conteúdos que tratam de direitos humanos e cidadania.



2- Quais são os Temas Transversais:
Trabalho e Consumo;
Meio Ambiente e Saúde;
Ética;
Orientação Sexual;
Pluralidade Cultural

3- Qual é a fundamentação teórica metodológica para a área de Geografia:
Em Geografia, discute-se o trabalho como presença histórica do pensar e fazer humanos e como o trabalho aparece concretamente nas relações sociais, tornando compreensíveis as questões políticas e econômicas que criam desigualdades entre os homens. Propõe-se pensar sobre o trabalho trazendo soluções para os problemas de sobrevivência, criando produtos e serviços necessários à vida humana e também discutir a sociedade de consumo com sua face perversa e devoradora dos recursos naturais, assim como as desigualdades de acesso ao consumo de bens e serviços. O tema Trabalho e Consumo está presente principalmente no tratamento das relações entre o mundo rural e o urbano. Discute-se a diversidade das formas de expressão e relações de trabalho, os direitos, a exploração do trabalho infanto-juvenil, sendo que trabalho e consumo aparece de forma ampla nos conteúdos que tratam das tecnologias e modernização. Quando trata da conquista da cidadania, os aspectos ligados aos direitos dos trabalhadores e dos consumidores também podem ser estudados por meio da Geografia, analisando como e porque o mercado se organiza, a desigualdade que produz, a diversidade e desigualdade no consumo dos produtos e serviços e seu impacto sobre a saúde e o meio ambiente, assim como o papel da mídia e da propaganda.
Em Geografia, discute-se o trabalho como presença histórica do pensar e fazer humanos e como o trabalho aparece concretamente nas relações sociais, tornando compreensíveis as questões políticas e econômicas que criam desigualdades entre os homens. Propõe-se pensar sobre o trabalho trazendo soluções para os problemas de sobrevivência, criando produtos e serviços necessários à vida humana e também discutir a sociedade de consumo com sua face perversa e devoradora dos recursos naturais, assim como as desigualdades de acesso ao consumo de bens e serviços. O tema Trabalho e Consumo está presente principalmente no tratamento das relações entre o mundo rural e o urbano. Discute-se a diversidade das formas de expressão e relações de trabalho, os direitos, a exploração do trabalho infanto-juvenil, sendo que trabalho e consumo aparece de forma ampla nos conteúdos que tratam das tecnologias e modernização. Quando trata da conquista da cidadania, os aspectos ligados aos direitos dos trabalhadores e dos consumidores também podem ser estudados por meio da Geografia, analisando como e porque o mercado se organiza, a desigualdade que produz, a diversidade e desigualdade no consumo dos produtos e serviços e seu impacto sobre a saúde e o meio ambiente, assim como o papel da mídia e da propaganda.

Bibliografia:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Desporto: Secretaria da Educação Fundamental. PCN - Parametros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos – Temas Transversais: Trabalho e Consumo. Brasilia: SEF, 1998

Relatório de Estágio de Observação e Regência


Introdução.

No primeiro semestre deste ano foi realizado o Estágio de Vivência no Ensino em Geografia, o qual visava a observação de aulas ministradas em uma escola de Londrina.
O estágio foi realizado por mim e por Valter Vinícios Alves na Escola Estadual Dr. Willie Davids, localizada na Vila Casone.
As observações foram realizada nas aulas da disciplina de Geografia, ministrada pelo prof. Alexandre Orsi para as turmas de sexta série. Foram assistidas no total 10 horas/aula.

Relação professor-aluno.


Observou-se nas salas de aula várias carteiras quebradas, alunos com idades variadas em uma mesma turma, deixando implícito certa dificuldade de aprendizagem destes.
O controle da turma pelo professor é bastante complicado, contudo o professor não deixa de realizar suas atividade, mesmo q essas sejam de uma forma diferente, segundo o professor Alexandre, os alunos tem um comportamento melhor quando expostos a novas experiências, e ele não hesita em levar as crianças para fora da sala de aula, de tal forma que foi pedida nossa ajuda para realizar um passeio com os alunos em torno da escola. A aula tinha por objetivo a compreensão do meio ambiente no qual a escola estava imersa. A atenção dos alunos durante todo o passeio foi dispersa, necessitando de nossa ajuda para que os alunos se mantivessem juntos e entendessem o conteúdo ministrado.Ainda assim como pudemos observar se comportaram melhor q dentro de sala.
Há uma grande variedade no comportamento dos alunos e das turmas. Alguns alunos se mostravam bastante inibidos, concentrados em atividades desenvolvidas em seus cadernos, outros escutavam atentamente o professor, enquanto havia grupos de alunos conversando ao fundo, fazendo brincadeiras e passando bilhetes.Nota-se que alguns alunos se esforçam muito para chamar a atenção dentro de sala, interrompendo a aula seguidamente com comentários não pertinentes ao assunto, o professor não se deixa inibir por essas atitude, e sempre contorna a situação da melhpr forma possível, por nossa sorte o professor Alexandre tem muito ‘tato’para lhe dar com crianças, fazendo sempre com q essas nunca saíssem constrangidas, apesar de seus comentário.
Observou-se que ele sempre estimulava a criatividade e elogiava as atitudes e iniciativas dos alunos, incentivando a leitura através de pequenos textos trazidos por ele.
A falta de atenção generalizada nas turmas pode ser referente a dificuldades encontradas pela entrada dos alunos na adolescência; havendo vários interesses concorrentes na sala de aula. É também um período de rebeldia, onde os alunos testam os limites do professor ao máximo, reagindo de forma diferente a cada professor.A sala de aula apresenta uma heterogeneidade de comportamentos, sendo visível que alguns alunos desejam se comportar de forma não condizente com a sua idade, isso é, meninas extremamente maquiadas, garotos sempre fazendo pose de mais velhos tirando sarro um do outro etc.
Muitos alunos trabalham e ajudam em casa e aparentemente utilizam o tempo na escola para se socializarem e retirarem alguma recreação. Foi comentado a nós pelo professor, que ele tem fazer muitas vezes o papel da família desses alunos, visto q esse pela dificuldade financeira dessas famílias, muitas vezes, ou outra dificuldade qualquer, os familiares são ausentes, por na maioria das vezes se encontrarem trabalhando, e os alunos são muito carentes de atenção.
Nos intervalos de aula o ambiente escolar causou certo estresse em nós, o barulho constante, a correria e as brincadeiras agressivas das crianças, as quais subiam uma nos ombros das outras e trocavam socos entre si, chamaram nossa atenção.

O Conteúdo.


Os conteúdos ministrados da Disciplina de Geografia para a sexta série são basicamente sobre o Brasil,seja na parte física ou humana da geografia, apesar dessas áreas do conhecimento nunca se desvincularem,segundo meu entendimento, nas aulas assistidas por nós o assunto não variou muito da parte de meio ambiente, isso devido ao período em que foram assistidas as aulas,coincidir com a semana do meio ambiente
A assimilação do conteúdo é fácil, bastando a atenção dos alunos à aula. A aula é dada de forma expositiva havendo exemplos de utilização prática e da realidade dos alunos.


O Professorado.


Em conversas com os professores da escola, ficou bastante evidente o descontentamento com seu trabalho. Em geral há falta de professores, desorganização da administração, salário muito inferior a suas necessidades e falta de reconhecimento de seu trabalho.
Pela falta de professores, alguns acabam sendo que dar matérias os quais não estão preparados para ministrar.
Alguns professores ainda se sentem destituídos de sua autoridade pelos alunos, havendo casos de ameaças de alunos com professores.
A agressividade e falta da definição dos papeis de cada profissional na instituição dificultam a organização e bom funcionamento desta.
O excesso de carga horária também dificulta a preparação das aulas, o diálogo entre os professores e a administração, além da paciência dos professores para com o aluno com dificuldade.

Planejamento de Aulas Simuladas

Aula Simulada 6ª Série Ensino Fundamental

Tema: Brasil, localização no globo, centro-oeste, paisagem, planície, depressão e planalto, conceitos.
Série: 6ª Série do Ensino Fundamental
Data: 11/06/2008
Carga Horária: 20 minutos

1- OBJETIVOS:

Este tem como objetivo expor de forma coerente como se constituem os elementos da paisagem natural, principalmente de relevo, mais especificamente da região centro-oeste.Para tal apresentar aos alunos os conceitos de planície, planalto e depressão assim como localizar a região no espaço mundial e apresentar aos discentes um tipo de representação cartográfica conhecida como perfil de relevo.

2 – CONTEUDOS:

Apresentar o Brasil como um pais continental, dando sua localização em relação as meridianos e paralelos, definir o Brasil como um pais de múltiplas paisagens, apresentar o conceito de paisagem, de planície, de depressão, de planalto,de perfil de relevo.

3 – METODOLOGIA:

A partir de exemplos claros, relacionados com o cotidiano dos alunos e exposição dos principais conceitos relevantes ao tema, fomentar o dialogo entre alunos e professor e entre os próprios alunos a fim de elucidar as questões que aparecerem durante a exposição do tema.

4 – RECURSOS:

a) expressão do corpo, gestos, como por exemplo, para perfil de relevo usar o próprio perfil facial do aluno.
b) voz para fazer a exposição do assunto e dialogar.
c) Uso de Mapas.
d) Giz e lousa para anotação e ilustração.

5 – EXERCICIO COMPLEMENTAR(para casa)

Tendo como argumento que essa aula dá apenas uma breve noção sobre as unidades de relevo da região centro-oeste, pedir aos discentes fazer uma pesquisa nos meio tradicionais (livros,revistas etc.) ou multimídia (internet) sobre as principais formas de relevo da região, tais como a Chapada dos Perecis, a Depressão Cuiabana e Planície do rio Araguaia.

6 – REFERÊNCIAS:

MOREIRA, Igor.Construindo o Espaço Brasileiro – Unidade 1. In: MOREIRA, Igor. O Brasil o espaço Mundial /6ª série. São Paulo: Atica, 2ª Edição, 2005, p. 10 – 17

MOREIRA, Igor.Construindo o Espaço Brasileiro – Unidade 6. In: MOREIRA, Igor. Região Centro-Oeste /6ª série. São Paulo: Atica, 2ª Edição, 2005, p. 210 – 213

TEIXEIRA, Wilson; Et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos

Avaliação

Do meu ponto de vista a disciplina de ensino em geografia, foi bem aplicada, sendo que as aulas simuladas, tiveram por mim , um aproveitamento muito grande, melhorando meu entendimento com futuro professor e como aluno, o blog como forma de avaliação é uma boa tentativa de se mudar o 'velho esquema' de avaliação escrita, contudo faltou um pouco de suporte para os alunos menos inteirados com publicações na Internet, mesmo assim foi proveitoso.